CONTOS NO MATO

Três meninas...

Um lenhador...

Uma casa dentro de um tronco velho...

Um gigante...

Uma orelha peluda falante...

E mais não conto.

Há histórias do arco da velha.

Eu conto histórias da mala vermelha.

COGUMELOS DE OUTONO

Grunewald

bosque de Berlim

Eles espreitam

de dentro dos troncos ocos abandonados

entrelaçam-se nos musgos recentes

constroem um universo fungídeo

na timidez das folhas bailarinas do outono.

fotografia / Uli Lauerhass

PROJECTO NAIA- aulas de teatro

Um planeta.

Somos naianos.

Somos teatro.

Corpo.

Expressão.

Impulso.

Sentimento.

Força.

Grupo.

Somos Naia.

CONTOS DO MAGO NO ANDANÇAS

Mágico.

Uma viagem até ao princípio do mundo. Transformamo-nos em Ornitogeas de olhos de quartzo e atravessámos os reinos Ceno, Meso e Paleo.

Para descobrir como se formou a terra.

Como as rochas ganharam idade e formas.

Como os elementos dançaram e brincaram e, por vezes, lutaram.

Falamos das nossas terras.

Sítios de montanhas e de sal.

Sítios de areia e de mata.

E conhecemos o Nino Surfonite.

Mais não conto.

Regressamos ao

Andanças. Tiramos o quartzo dos nossos olhos. Voltamos a ser meninas e meninos.

Guardamos o quartzo na terra.

Com um sorriso cúmplice.

Adeus, até à próxima viagem!

www.contosdomago.com/

O QUE ACONTECE DO OUTRO LADO DO ESPELHO

O QUADRADO VERMELHO E OUTROS QUADRADOS SEMELHANTES

Quadradinhos.

Grandes, pequenos.

Com ou sem zoom.

Onde a imagem é um poema.

Uma aventura. Uma brincadeira.

Onde descobrimos novas formas de olhar as coisas.

Criamos pequenas histórias em quadradinhos, onde exploramos a perspectiva e o enquadramento da imagem. O nosso olhar transforma-se na objectiva de uma câmera fotográfica, em busca dos pormenores. Uma forma diferente de contar histórias, sem palavras, onde a imagem traduz as nossas ideias.

Histórias construídas em grupo, onde a cooperação e a tomada de decisão em equipa ganham um peso fundamental.

DO OUTRO LADO DO ESPELHO

Olho para ti, espelho. E imagino. Como será o mundo dentro de ti? Eu estou aí, vejo-me em ti todos os dias. Copias-me. Será que aí faço coisas diferentes das que faço aqui?

Parto de um e para um objecto: o Espelho. Que reflecte a minha imagem e tudo aquilo que está atrás e para além de mim. Aquilo que eu não apreendo totalmente. Então essa realidade reflectida passa a ser o "outro" lado, aquela parte que fica para lá da minha capacidade de percepção. Como será estar noutra perspectiva? Aqui começa a viagem...

Passo para o outro lado. E convido-vos a passarem também. Um mundo novo, onde nos tornamos espelhos uns dos outros. Onde as luzes da percepção do gesto do outro vão acendendo devagar. Onde experimento outras formas e outras interpretações da realidade. Reproduzimos movimentos, sons, pequenas acções e sítios imaginados. É um desafio onde a descoberta do outro através da criatividade é o mote principal, seja a pares ou em grupo.

Inspiro-me no livro-albúm “Espelho", de Suzy Lee, uma autora coreana com um traço fantástico, capaz de suscitar diversas interpretações de movimento e acção do corpo, para esta pequena viagem.

Cabe na forma de uma sessão, que pode ter lugar num espaço amplo, que permita ao grupo explorar o movimento. Destina-se a grupos de crianças dos 7 aos 12 anos, com um mínimo de oito e um máximo de 20 elementos. Mas também a grupos de jovens e adultos interessados no movimento criativo e na expressão dramática. Tem a duração de 90 minutos.

Acontece com música, pelo que é necessário o acesso a corrente eléctrica monofásica.